Os jacarés são bichos notoriamente asseados. Uma vez que vivem nos trópicos e se fartam de suar, mas não gostam de andar a cheirar mal, preferem lugares com água, nem que seja para um banho rápido.
É facto sobejamente conhecido que as fêmeas de jacaré, tal como as portuguesas em Paris, se dedicam quase exclusivamente a tarefas domésticas. Serão poucas as jacarés que não estão inscritas na segurança social como lavadeira ou jacaré-a-dias. As lavadeiras precisam, naturalmente de água e as jacarés-a-dias também, nem que seja para lavar as escadas.
Os machos quase todos estão empregados no Instituto de Socorro a Náufragos e desempenham funções de nadador-salvador nas praias fluviais mais recônditas, onde são facilmente reconhecidos pela sua farda desenhada por Réné Lacoste.
Por questões anatómicas que agora não fica bem detalhar, têm grandes dificuldades em usar fio dental. Tem braços demasiado curtos, pronto, mas não digam que foi aqui que descobriram. Os jacarés são um pouco susceptíveis quanto a isso. Voltando ao fio dental. É frequente ficarem com pedaços de carne presos nos dentes, que começa a apodrecer a a tornar os jacarés uma má companhia. Detestam que lhes diga que têm mau hálito. Vêm sempre com a desculpa da gazela do almoço ter sido temperada com muito alho. Gostam de estar ao pé da água para ir bochechando com elixir depois das refeições.
Sem comentários:
Enviar um comentário