domingo, 27 de setembro de 2009

Moro numa rua de sentido contramão

Todos os sentidos são contramão, só um deles é ou nessa rua a circulação é feita pelo lado contrário?
A diferença é pequena, mas importante.

Se a circulação é feita ao contrário, procure averiguar se é apenas a sei que lhe acontece ou se há mais condutores a reclamar. Se for apenas a si, tenha atenção, que está a conduzir do lado errado da estrada.

Se, por outro lado, achar que a rua tem apenas contramão, tente percorrê-la no sentido inverso. Provavelmente descobrirá que até é possível fazê-lo sem violar as regras de trânsito.

Se todos os sentidos forem contramão, recomendamos-lhe que passe a andar a pé, para evitar confusões.

sábado, 26 de setembro de 2009

Como fazer a diferença no trabalho

Há diversas correntes de pensamento actualmente aceites para a resolução da problemática da diferenciação no local de trabalho.

Certos pensadores garantem que só através do empenho e brio profissional nos conseguimos destacar o suficiente para fazer a diferença.

Outros defendem que as relações pessoais com colegas e chefias permitem atingir os mesmos resultados sem a necessidade de abdicar de toda e qualquer vida social.

No Perguntas Parvas somos mais ousados e garantimos que nenhuma das teorias referidas anteriormente é a mais adequada. Propomos, portanto, uma abordagem completamente inovadora a que chamamos Terapia de Choque Diferenciador.

A Teoria de Choque Diferenciador implica apenas um total desleixo nas actividades profissionais, ocupando o tempo a decorar refrões de músicas populares ou, caso não se esteja na época, músicas da quadra natalícia.

Adicionalmente, é necessário usar vestuário com plumas e lantejoulas em quantidades que façam parecer os anos setenta uma década cinzenta.

O passo final é atirar serpentinas ao ar sempre que o patrão entrar no seu gabinete a perguntar porque tem a música tão alto.

Garantimos que será rapidamente marcado como diferente. Se tudo correr como esperamos, poderá repetir os mesmos passos no centro de emprego da sua área de residência apenas alguns dias depois.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Pequenos ditadores em casa

Numa loja especializada em bonsai, compre um pequeno vaso, um rolo de arame recozido e uma tesoura. Se tiverem disponível, compre também um rebento de ditador ou uns gramas de sementes de ditador.

Lembre-se que o pequeno ditador, como qualquer bonsai, tem de ser concebido, em primeiro lugar, na mente. Só depois conseguimos traduzir essa ideia para o mundo físico. Mantendo a terra húmida, mas não ensopada, espere que o ditador se desenvolva até ao tamanho desejado. Pode usar o arame para lhe moldar a forma. Com a tesoura vá aparando o excesso. Cumpra o seu projecto de ditador à risca.

Prepare-se para ter de aturar exigência megalómanas, como vasos em marfim e ouro ou regas com orvalho de trevo irlandês. O feitio execrável e a apetência por fardas vistosas fará também parte do dia-a-dia.

Com muita dedicação e paciência poderá, daqui a uns anos, ter um pequeno ditador em casa.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Jogos tradicionais com buracos no chão em angola

O jogo que melhor se enquadra nesta categoria deve ser a famosa peladinha no campo minado.
Um número par de jogadores divide-se em duas equipas, que se reúnem numa área marcada como minada.
As regras usadas são as do futebol de onze, mas com balizas mais pequenas.

O jogo dura até que se acabe a cerveja para refrescar os jogadores. Durante a partida, é natural que algumas minas rebentem, pelo que se formarão buracos no chão.

Ganha a equipa que marcar mais golos ou, em caso de empate, a que tiver mais pernas inteiras.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Tudo sobre como se vestir na festa com o nome noite malandra

Se não sabe o que vestir para festas destas, nem vale a pena ir.

O segredo, descobrimos, não é o que se veste, mas o que não se veste. Há que vestir apenas o estritamente necessário para evitar acusações de atentado ao pudor e, simultaneamente, deixar pouco à imaginação.

Mais informações: Aerograma

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Coisas inusitadas para se fazer durante o fim-de-semana

Não querendo ser exaustivos, deixamos uma lista de actividades pouco usuais a que poderá dedicar-se nos fins-de-semana ou até mesmo nas férias.


  • Corridas de caracoletas - um desporto prestes a ser aceite pelo Comité Olímpico como modalidade de demonstração para os Jogos Olímpicos de Bogotá;
  • Esculturas de cera, feitas com o cerúmen das orelhas do escultor - passatempo preferido de uma parte significativa dos otorrinolaringologistas de Utar Pradesh;
  • Amestrar baratas e pulgas;
  • Ir à praia e tentar esvaziar o mar com uma colher de chá;
  • Vestir-se como uma personagem de uma novela de mistério e referir-se a si próprio sempre na terceira pessoa;
  • Decorar todos os números de telefone das páginas amarelas de Florianópolis.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O que aprendi com a História do Marquês de Pombal

Quer-nos parecer que o novo Magalhães nem sequer ensinou a fazer pesquisas na internet, quanto mais perceber as perguntas dos trabalhos de casa.

Volte a ler a lição ou o livro que o professor indicou. No final, pense pela sua cabeça!

domingo, 20 de setembro de 2009

Qual a pergunta mais difícil do mundo?

Ao certo, ninguém sabe, nem mesmo nós, que dominamos todas as perguntas parvas ou impossíveis.

O que podemos fazer é assegurar-lhe que a resposta à pergunta mais difícil do mundo é exactamente 42. Nem mais nem menos.

sábado, 19 de setembro de 2009

Efeitos das Ervilhas

As ervilhas são reconhecidas fontes de fibras, pelo que os efeitos mais evidentes são de facto a flautulência e a soltura intestinal.
Há registos de ervilhas que conseguiram provocar efeitos de vómito, azia ou mesmo gravidez, mas nada disto foi comprovado científicamente.
De um ponto de vista gráfico, o efeito causado por um monte de ervilhas pode ser comparado ao de um monte de melancias visto ao longe, mas com menos riscas.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Cheiro dos sovacos

Aparentemente, alguém achou que o Google seria o melhor local para encontrar o cheiro dos sovacos. Lamentamos, mas não é. Muito menos o Aerograma, onde foi ter, procurando esse delicado aroma ou arrepiante fedor, conforme a hora do dia e temperatura do ar.

O melhor local para apreciar o cheiro dos sovacos encontra-se exactamente quinze centímetros abaixo do seu nariz. Experimente ir correr por uns minutos à volta do quarteirão com roupas quentes. Quando regressar a casa não tome banho nem mude de roupa e aguarde duas ou três horas. Depois dispa-se e inspire profundamente com o nariz encostado a um dos ombros.

Se esta técnica lhe parecer muito trabalhosa, num dia abafado, viaje de metro em hora de ponta. Procure ficar ao pé de pessoas mais altas e que se estejam a segurar às barras nas coxias, com o braço bem levantado. Estará a apreciar não só o cheiro dos sovacos alheios como também o sobejamente conhecido "Cheiro do Povo Unido"!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Porque só me acontece a mim

Os acontecimentos são muito selectos, escolhem sempre os melhores locais e companhias para acontecerem.
Portanto, caro leitor, sinta-se um priveligiado por só lhe acontecer a si, quer dizer que neste momento você é o que está a dar em termos de acontecimentos!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Piadas acerca de cães

Infelizmente, não conhecemos muitas piadas acerca de cães. Para dizer a verdade, não conhecemos nenhuma. O melhor que conseguimos fazer é contar-lhe uma história absolutamente verídica acerca de cães.

Certo dia, um cão estava a ler o jornal no combóio. Como qualquer cão faz a caminho do trabalho. Encontrou um anúncio para um emprego na redacção do Perguntas Parvas e achou que devia concorrer.

No dia da entrevista apresentou-se com o seu melhor fato e uma cópia do currículo debaixo da pata. O entrevistador engoliu em seco. Não esperava um cão. Muito menos com um currículo tão bom.

- Na verdade, - confessou - você é o nosso melhor candidato. Infelizmente, não tem o perfil que pretendemos."
- É porque eu sou cão? Lembre-se que a lei proíbe qualquer tipo de discriminação na admissão de pessoal!
- Bom, não é isso. É que precisamos de alguém que saiba organizar um arquivo...
- Não seja por isso. Leve-me ao seu arquivo e mostro-lhe o que sei fazer.

Foram até ao arquivo e, em menos de uma hora, estava tudo organizado e catalogado com tal perfeição que ninguém acreditou.

- Suponho que agora não tenha dúvidas em contratar-me.
- O candidato também deve ser capaz de trabalhar com um computador.
- Devo informá-lo de que estou bastante à vontade na área. Tem algum computador que possa usar?

Na hora seguinte, o cão mostrou como se faziam coisas que ninguém na empresa sonhava que pudessem fazer-se. Todos ficaram boquiabertos.

- Quando começo a trabalhar?
- Sabe, gostaríamos também que o candidato fosse poliglota - tentou o entrevistador invocar, não suficientemente espantado por ter à sua frente um cão falante.

Sem pestanejar, o cão clareou a garganta e declarou o seguinte:

- Miaaaau!


Actualmente, o rafeiro arraçado de cão-polícia da história acima relatada é o editor desta nobre instituição

terça-feira, 15 de setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

O que se fazer com jornais velhos

Para além das sugestões habituais de reciclagem, leitura de notícias antigas ou usar para atear a lareira, damos-lhe instruções para algo muito mais interessante.

Numa mercearia, compre farinha sem fermento.
Rasgue os jornais em tiras compridas e coloque-os num alguidar com água. Junte a farinha e espere que o papel absorva bem.

Arranje um voluntário para lhe ir colocando tiras de jornal sobre a cara. Devem ficar em várias camadas cruzadas. Tenha o cuidado de deixar secar um pouco entre cada camada.

Tenha atenção para não tapar o nariz.

No final, retire a máscara e pinte-a com cores garridas. Já pode ir ao próximo carnaval com uma máscara exclusiva!

domingo, 13 de setembro de 2009

Estou com uma berinjela em casa e não sei o que fazer

Minha senhora, compreendêmo-la perfeitamente. Já uma vez nos vimos fechados num elevador com duas simpáticas senhoras a querer dar-nos uma palavra amiga e uma revista com o leãozinho e também não sabíamos o que fazer. Está bem que não são coisas comparáveis, mas garantimos que uma das anciãs de sorriso aberto tinha o cabelo cor de berinjela.

Experimente ignorá-la, talvez ela se sinta desprezada e resolva partir de moto próprio…

Acima de tudo, não entre em pânico. Não são conhecidas berinjelas carnívoras!

sábado, 12 de setembro de 2009

Qual a diferença entre ver um evento em casa e ver um evento fora de casa?

Assim de repente, achamos que deve ser apenas a casa, mas podemos estar enganados.

Depende muito do tipo de evento. Se pretender assistir a uma sessão de demonstração de tinta a secar, talvez seja mais agradável fazê-lo em casa, saltando as partes chatas e ir espreitando de vez em quando para ver como corre.

Julgamos que não seja possível assistir a uma maratona ao vivo do princípio ao fim a não ser na televisão (a menos que esteja a corrê-la).

Um concerto, por outro lado, provavelmente só fará sentido assistir fora de casa. Há, no entanto, muito boas orquestras de câmara ou violinistas de exccepção que podem ser contratados para dar um toque especial aos jantares à luz da vela.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ver muitos cães

O melhor local para ver muitos cães é no canil municipal mais próximo. Vá até lá e adopte um deles. E depois livre-se de o abandonar!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Perna partida pelo fémur

Quem procura uma perna partida pelo fémur deve dirigir-se a um serviço especializado. Peça dinheiro emprestado a um mafioso local com ar abrutalhado. Não lho devolva. Há-de chegar a altura em que ele lhe fará uma visita para lhe partir as pernas. Com boas maneiras, sugira-lhe que o faça pelo fémur.

Coxeie, feliz, até casa - já tem o que procurava.

Nota: Não peça demasiado dinheiro emprestado pois pode acontecer que o mafioso se entusiasme na cobrança da dívida e lhe parta as duas pernas e um braço, provavelmente por outros sítios que não o desejado fémur. Seria uma pena tanto esforço para nada.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Pensamentos

O Google não é o melhor lugar para procurar pensamentos. Sugerimos um local mais próximo, algures entre as suas orelhas.

Se a luz fizer muita confusão, feche os olhos. Os pensamentos surgirão, nem que sejam algo como «mas que raio de figura de parvo estou eu aqui a fazer à procura de pensamentos de olhos fechados».

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O embondeiro é um arbusto?

Se considerar que os elefantes são apenas pequenos mamíferos, talvez se possa dizer que sim, que os embondeiros são arbustos.

É certo que nascem pequeninos e se podem confundir com um pé de salsa nas primeiras semanas, mas arbustos é coisa que não são.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Como brincam as crianças no campo

As crianças do campo, como qualquer criança, brincam ao faz-de-conta e inventam muitas histórias.
O Palco das suas brincadeiras é o campo, cheio de inúmeras coisas que usam nas suas histórias do faz de conta.
Se uma delas se lembra de brincar aos generais e aos soldados, vão até ao quintal da avó e com as folhas de feijão (nesta altura os meninos da cidade já estão baralhados, pois pensam que os feijões nascem nas prateleiras do supermercado mais próximo - isto é outra história) nomeiam o general colocando uma folha de feijão ao peito (com medalha e tudo), depois os outros arranjam uns pauzinhos que usam como espinguardas e divididas as partes começa a brincadeira ouvem-se os primeiros pum! pum! e depois mais à frente os tara tatac! entre muitos sorrisos e correrias.
Outras vezes transformam uma caixinha de fósforos num carrinho e começa de novo a correria e as risadas, noutras a caixinha de fósforo serve de refúgio para uma cigarra que por ali cantava e a brincadeira continua desta vez com as cantorias da cigarra e os sorrisos dos pequenitos.
Por vezes a correria é tanta que a fome e a sede apertam, mas até aqui a solução é fácil, há sempre uma fonte e uma nascente perto e pelo caminho as amoras ou outra fruta da época ajudam a ganhar novas energias e a brincadeira continua até ao anoitecer...
Mas os tempos evoluíram e até os meninos do campo estão mais modernos, os brinquedos industrializados - PSP, Nintendo, X-Box, chegaram ao campo e agora passam o tempo sentados no quarto com os comandos na mão, dando ordem às marionetas que aparecem no ecran - salta, corre, vira, chuta, apanha... Já não se ouvem as risadas, já não se vê as correrias de um lado para o outro. Agora os meninos do campo brincam como os meninos da cidade ao som electrónico de bips, mas a única diferença é que nas janela do quarto dos meninos do campo um pássaro chilreia na rua.






Foto: Google

domingo, 6 de setembro de 2009

Como ter um rottweiler no terraço pequeno?

Se o terraço for ligeiramente maior que o cão, não antevemos quaisquer dificuldades em executar o acto.

Somos obrigados a preveni-lo que os rottweiler precisam de muito espaço para se mexer ou então ficam obesos. Se ficarem demasiado gordos pode acontecer que deixem de caber no terraço e aí fica com um grande problema nas mãos.

Por outro lado, a falta de exercício deixa-os um pouco nervosos e com vontade de morder em tudo o que mexa. Se quiser arriscar uma amputação de uma mão ou braço por intermédio de uma boca cheia de dentes, faça o favor de enfiar um canzarrão num terraço minúsculo.

Se quer mesmo manter um cão num terraço pequeno, comece com algo mais adequado ao espaço, como um caniche anão. Tenha especial cuidado para não o pisar.

sábado, 5 de setembro de 2009

Fotos de cicatrizes de operações

Deseja ver fotografias de cicatrizes de operações? Nada mais simples.

Compre uma máquina fotográfica, um bisturí, agulha e linha, duas pinças e um bom livro de anatomia para cirurgiões.

Escolha as operações cujas cicatrizes pretende fotografar e procure imitar no seu corpo as incisões necessárias para as realizar. Com as pinças e a agulha faça umas suturas bonitas. Se souber ponto cruz ou nós de marinheiro fará um brilharete. Poderá ter de recorrer a um amigo para operações fora do alcance visual.

Ignore a dor, faz parte do processo e pode considerá-la como um bónus - afinal de contas, não paga mais por isso. Recorra a anestésicos locais apenas se a dor o impedir de fazer incisões convictas. Tente não perder muito sangue. Suja os tapetes e o cheiro a cabidela pode ser considerado desagradável por outros.

Não procure convencer o seu amigo a deixar que o corte - é feio não ter coragem para dar o corpo pela arte.

Lembre-se de realizar estas operações num ambiente asséptico e, caso tenha vizinhos, numa sala isolada.

Depois é só esperar que a cicatriz apresente o aspecto desejado e fotografar. Se pretender uma cadeia de produção adequada, faça uma incisão por dia em diferentes partes do corpo. Desta forma poderá fotografar várias cicatrizes num curto espaço de tempo.

Depois conte-nos como foi.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Regressamos dentro de momentos

Interrompemos a programação habitual para desejar os parabéns à Pirralha que está na Coreia armada em Rabinha dos Bosques. 31 aninhos não é para todos!

Será que vai, finalmente, ganhar juízo?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Como fazer uma descida carregado sem aquecer os travões

Dizem as regras de condução que as descidas se fazem com a mesma relação de caixa habitualmente usada na subida equivalente, para poupar os travões e demais orgãos mecânicos.

Uma solução interessante, é esperar que passe um camião pouco carregado na direcção pretendida e encostar a frente do seu veículo à traseira do supracitado camião. Descerá confortavelmente sem se preocupar com o aquecimento dos seus travões.

Nós propomos uma ideia melhor, desça de marcha-à-ré, assim parece que vai a subir e pode esquecer os travões. No dia em que experimentar, avise-nos, que teremos todo o gosto em chamar a ambulância com antecedência.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Como não deixar as calças cair

Caro(s) Cibernauta(s), é muito simples. Se não quer que as suas calças caiam, opte por usar outra indumentária. Aconselhamos o uso de uma saia ou um vestido..., pode usar outra coisa desde que não sejam umas calças, pois só assim é que verá o seu problema resolvido.

Por outro lado, se o seu problema é deixar cair as calças ou outra coisa qualquer a minha sugestão é que não use nada, nem calças nem saias, desta forma poderá ter o prazer de apreciar novas sensações, vai sentir-se mais leve e solto e o melhor de tudo nada lhe irá cair. Garantimos que fará amigos depressa.

Se, ao colocar a sua questão, está a pensar naquelas situações em que as calças caem e causam acidentes a quem passa, o melhor será usar o cinto, tal como na prevenção rodoviária, também aqui o uso do cinto poderá evitar muitos acidentes, mas, se quiser ser mais ousado não use cinto e opte por uns belos suspensórios ou até mesmo agrafos se quiser ser original.

Esperamos ter ajudado, até uma outra questão.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Quero ver fotos de onomatopeias

Uma vez que as onomatopeias são palavras cuja fonia se confunde com o som que pretendem significar, acreditamos que o leitor esteja a sofrer de uma qualquer troca de sentidos, uma vez que fotografar uma onomatopeia é aquilo a que se costuma chamar de tarefa impossível.

Quando há uma troca dos sentidos, isto é, aos sons serem captados como imagens ou o olfacto como sons, ocorre o que se chama de sinestesia. Os fenómenos de sinestesia são mais frequentes do que se pensa. Quem experimenta sinestesia permanente, pode mesmo ganhar a vida com isso. Alguns críticos musicais famosos que sofriam de sinestesia auditivo-visual experimentavam sensações de cor com que depois classificavam as obras. Beethoven, por exemplo, já foi classificado de verde-azulado por uns ou azul-esverdeado por outros mais puristas.

Os fenómenos de sinestesia mais usuais são apenas temporários e quase sempre se devem a um qualquer traumatismo sofrido na massa encefálica. Suponho que deve ter avistado um imenso PANG formar-se em pleno ar no momento em que apanhou com aquele pau nos cornos.

Como não queremos deixar nenhuma questão por responder, procurámos ajuda junto dos maiores especialistas mundiais em onomatopeias: mímicos, palhaços pobres e electricistas acabados de cair do escadote depois do esticão que apanharam ao testar, com a ponta da língua, o bom estado dos disjuntores diferenciais.

A prova de que, para nós, não há questões impossíveis é que conseguimos fotografar um par de onomatopeias passeando de mão dada no jardim.


Onomatopeias no jardim