Nome da doença que tem um rabo

Doenças que têm rabo não conhecemos nenhuma, mas estamos certo de que fugiríamos a sete pés se nos cruzássemos com semelhante monstruosidade!

Quem foram os primeiros a fazer a recolha da literatura angolana?

O primeiro a fazer a recolha da literatura angolana foi um senhor que andava ao papel.

Como em tantos países, os primeiros a fazer a recolha da literatura, jornais e revistas foram os trapeiros e os ferros-velhos. Ainda antes de ser literatura, é papel!

Mas, se quer saber quem andou a inventariar livros e obras literárias, não venha ao Perguntas Parvas, porque aqui não aprende nada!

Patrões roubados por empregados

Há muitos empregados que queriam ver o seu patrão ser roubado, raptado por extraterrestres ou que, pura e simplesmente, desaparecesse. Infelizmente, raros são os que têm essa sorte. Há também patrões tão bons, tão bons, que acabam por ser roubados pelos empregados de empresas com patrões francamente maus, mas depressa se apercebem que os patrões são todos iguais.

Mas também pode ser que ninguém queira um patrão dado e que só tenha verdadeiro valor o patrão roubado, como os pequenos Budas que os feirantes deixavam propositadamente na beira da banca para serem roubados pelos clientes. Para disfarçar o roubo da estatueta acabavam sempre por comprar alguma coisa.

O que sabemos é que o nosso ninguém o quer, nem os ladrões. E dele não nos livramos tão depressa...

Locais de engate no carregado

Um leitor do Seixal, obviamente interessado em reboques e atrelados, procurou o Perguntas Parvas em busca de locais de engate no Carregado.

Infelizmente, não vamos muito para essas bandas e muito menos para o engate, pelo que terá de descobrir por si mesmo onde, como e quando engatar no Carregado.

No entanto, desconfiamos que à beira de uma estrada nacional para os lados do Carregado concorrida por camionistas encontrará simpáticas empresárias em nome individual que terão a amabilidade de lhe responder à sua dúvida.

Produtos que provocam ataques cardíacos

Assim de repente, estou a imaginar uma demonstração de lingerie com show lésbico num lar de 3ª idade...

Pessoas parvas a brincar com fontes de alimentação

Infelizmente, só respondemos a perguntas parvas. Se procura pessoas parvas a brincar com fontes de alimentação, sugerimos que compre um espelho e um transformador, para ver o efeito.

O que se deve fazer às beringelas antes de serem cozinhadas?

Caro leitor,

Perante tamanha dúvida, o Perguntas Parvas reuniu o seu conselho de sábios, sabichões, entendidos e jeitosos no assunto e, após aturado debate, concluiu o seguinte:

Em primeiro lugar, sem qualquer sombra de dúvida, deve colher as beringelas. Se tal não for possível, arranje alguém que o faça por si. Só depois as poderá cozinhar.

Pensei que a árvore estivesse morta

Parafraseando Bulhão Pato, o informático da FCUL, eu tinha uma árvore no jardim, mas era pequenina e estava torta. O meu pai achava que era mesmo assim, mas o meu avô dizia que estava morta.

Claramente, o leitor não teve avós nem pais versados nesta arte de identificação de árvores tortas e mortas, mas o Perguntas Parvas esclarecer-lhe-á todas as dúvidas.

Em primeiro lugar, uma árvore pode ter um sono tão pesado que parece morta. A maneira mais fácil de verificar esta hipótese é fazer um barulho súbito perto do tronco, ou dar-lhe um empurrão para fora da cama.

Há também árvores budistas, que entram em meditação e se alheam do mundo. Novamente, o melhor método para interromper a meditação é com um empurrão brusco.

Um sinal bastante óbvio de que uma árvore está morta e não a dormir é que as árvores, tal como os cavalos, dormem de pé. Algumas também morrem de pé, mas agora estamos a falar das deitadas.

As que morrem de pé podem fazê-lo de forma tão discreta que muitos as confundem com árvores adormecidas. Caso não queira arriscar declarar um óbito extemporâneo, experimente regar e adubar regularmente a dita. Espere umas semanas. Se estiver mesmo morta, não haverá alterações. Pesquise depois por: "A árvore está morta. E agora?"

Torta de banana com pão de forma

As tortas de banana costumam ser trabalhosas e, acima de tudo, dispendiosas. A caça da banana está proibida em muitas partes do mundo e o mercado negro exige quantias exorbitantes por bananas capturadas furtivamente.

O nosso leitor aparenta ter já superado essa dificuldade e encontra-se na posse de, pelo menos, uma banana, mas depois tornou-se forreta e resolveu comprar pão de forma para fazer uma torta de banana. É quase como acompanhar caviar Beluga com cerveja morna, ou beber vodka Stolichnaya com sandes de courato.

As tortas de banana são uma iguaria sublime, quando bem feitas. Imaginamos que tenha sido por isso que lhe ocorreu fazer uma. Poderíamos explicar-lhe a receita mais elaborada, com todos os requintes, mas, como já vimos que a forretice é o factor chave, vamos pela via alternativa.

Em primeiro lugar, deve tirar as fatias do pão do saco de plástico. Se foi forreta ao ponto de comprar pão de forma, quase de certeza que comprou de pacote, já cortado às fatias e cheio de conservantes, em vez de comprar um inteiro.

Depois, com cuidado, disponha as fatias umas ao lado das outras. Coloque a banana por cima. Se quiser ser ainda mais forreta, não a descasque. Enrole o pão em volta da banana. Leve tudo ao forno para cozer a banana. Pincele com ovo caso queira uma cor menos esbranquiçada no pão.

Corte às fatias e sirva aos convidados a obra-prima dos forretas. Acompanhe com tinto de pacote e batatas fritas com sabor a queijo.

O que fazer com a beringela quando está com a menopausa?

As beringelas, tal como muitos outros vegetais, quando entram na menopausa perdem grande parte da frescura. Nota-se na casca enrugada e na polpa mais esponjosa. Ao chegar a esta fase, o caminho para a podridão torna-se uma verdadeira auto-estrada tendo como destino final o caixote do lixo.

A solução que recomendamos, a exemplo do que muito homem com crises de meia-idade faz, é que troque a sua beringela na menopausa por duas cenouras fresquinhas.